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República Independente do Alto de Paço de Arcos

Toda a zona ocidental da Península Ibérica está ocupada pelos portugueses…toda? Não! Uma vila habitada por irredutíveis paçoarcoenses conseguiu a sua independência 19 meses depois do 25 de abril de 1974!

Toda a zona ocidental da Península Ibérica está ocupada pelos portugueses…toda? Não! Uma vila habitada por irredutíveis paçoarcoenses conseguiu a sua independência 19 meses depois do 25 de abril de 1974!

República Independente do Alto de Paço de Arcos

24
Mar18

2ª Temporada - O Bolo de Burro (18)


Comandante Guélas

Bolo de Burro.jpg

 

18

O Matos acostava sempre ao cais por volta das três da manha, com a chata recheada de peixe-bobó, uma iguaria exclusiva de Paço de Arcos, servida nas melhores casas da região, “Tino”, “Papagaio” e “Manuel da Leitaria”, acompanhada com “Meio-Gordo à Taça”, para se engolir com estilo. Mantem-se a fama, mas a publicidade refinou, e de “Há Peixe-Bobó” os cardápios agora apregoam “Poisson Bobone com champignons”, porque os proprietários passaram da quarta classe para o 12º ano enquanto o “Peixe-Bobó dava um salto “, e tudo graças às várias “Independentes”, incluindo as finas. Mas voltemos à época de ouro do Matos! O nosso paçoarcoense atracava sempre com uma galga que lhe dava vontade de comer tudo o que aparecesse à frente, incluindo as sobras dos pastéis-de-bacalhau, feitos com os restos de petinga da praça, que permaneciam colados às mesas da esplanada do Marmelada, que por essas alturas estava a ser transferida, pelo Gang da Avenida, para a praia Velha, outrora a preferida do rei. Um pouco mais acima a pastelaria com nome de continente frequentada pela elite da vila a cheirar a naftalina e a laca, apresentava um quadro de atividade psicótica, onde predominavam as Duchese, cujas dez primeiras seriam mais tarde engolidas de uma vez só pelo Laranjina C, e outras iguarias exclusivas do senhor Serafim. E era nestas alturas em que o proprietário labutava sozinho na preparação do dia seguinte, que o Matos pescava bolos que arrefeciam calmamente ao balcão. E o dono só se apercebia do delito quando ouvia o arroto estrondoso na rua, seguido do grito do Todo Boneco, escondido algures num canto a namorar com uma sopeira:

- Espera aí que já cospes!

E foram tantas as vezes, que o Serafim jurou vingança. Quando a bosta de burro, “colheita portosalvense”, caiu no óleo, que iria fritar os bolos do dia seguinte, sinal de que o país vivia em liberdade, sem a ASAE, gritou de alegria com a promoção inesperada a bolo elitista, o equivalente na Marinha a mudar de marujo para almirante. A transformação de merda em bolo-rei só foi possível na "Oceânia". Quando chegou ao balcão, o Bolo de Burro tornou-se de imediato um adversário de peso da Bola da Leitaria, do Queque da Sesaltina, do Pastel de Nata da Maria das Bicicletas, da Torta do Cabrita e de muitas outras iguarias da vila, e esperou ansioso pelas goelas do Matos. A espera valeu a pena! Às três da manhã, pontualidade britânica, o paçoarcoense mais esfomeado da região entrou no estabelecimento, pé ante pé, mas desta vez o Serafim estava com as regiões dos lobos temporais a ferver, fazendo com que os olhos se mantivessem colados aos cantos superiores esquerdos. O predador levou, não uma, mas as três apetitosas bostas de burro fritas, transformadas em elegantes obras de arte de alta cozinha, como acontecia no estabelecimento abaixo às Tainhas de Esgoto, vendidas como fabulosas Trutas de Paris. A primeira dentada do Matos no Bolo de Burro seguiu de imediato para a garganta, sem dar tempo a que a informação das papilas gustativas pudesse ser processada. Mas com a segunda a estória não foi a mesma! A atividade elétrica cerebral aumentou tanto que as traças largaram o lusco-fusco do candeeiro da rua e precipitaram-se sobre a intensa luz vermelha que saiu dos olhos do Matos, ficando muitos delas espetadas nos pelos eriçados pela raiva.

- Isto é merda, - gritou, desaparecendo na noite muito escura.

A partir desta data histórica o Matos nunca mais ousou trincar alguma coisa do Serafim, mas a pastelaria ganhou fama, porque com aquele óleo especial os bolos ganharam um sabor único que a tornaram famosa além-fronteiras, e ainda mantém a fama e o segredo, guardado a sete chaves pela meia-leca ruiva!

19
Mar18

2ª Temporada - A Dentada (17)


Comandante Guélas

Dentada.jpg

17

A proprietária da Adega Camponesa em Alcabideche nunca mais se iria esquecer do encontro imediato do quinto grau que estava prestes a acontecer, pois trinta anos após relatou o sucedido ao cinquentão Carlos Ponta, como se de uma lenda se tratasse. Tinha estado toda a manhã a montar a mesa para uma refeição de luxo com clientes especiais, onde se destacava à entrada um soberbo peru real vindo directamente de uma quinta nobre da zona do Douro, após emborcar involuntariamente um meio-gordo com a idade de um rei. O bicho envergava o melhor traje para a ocasião e preparava-se para a “noite de núpcias”, onde iria ser trinchado, tal qual uma virgem, pela filha do financiador da real refeição. Contou então que num dia de calor entrou, com o Sol pelas costas, na sua casa de pasto, um demónio com a cara de anjinho.

- Vinha com a boca toda aberta, enorme, parecia o lobo do Capuchinho Vermelho, - disse a senhora, aproximando a cara do velho Carlos Ponta, que lhe sentiu o cheiro a alho e o toque do monstruoso buço. 

- Consegui ver-lhe as amígdalas, - reforçou a outra idosa que estava escondida atrás do balcão, deixando sair restos de tremoços que se desencravaram da prótese.

- Pareciam os tomates do meu falecido Júlio, - insistiu a proprietária.

Na cabeça do paçoarcoense Carlos Ponta as memórias já tinham soltado a alucinação da idade, e a cara do Focas com menos trinta e tal anos ocupava agora a porta da entrada do restaurante “Adega Camponesa” em Alcabideche. Mas como os neurónios já estavam com folgas, deu de caras com o Glorinha à janela a varrer a praceta em linha reta até ao café “Iolanda”, e do lado esquerdo até à esquina do Grilo, que estava naquele momento a vender uns charros ao Alice e ao Taka Takata. Porque ainda não tinha idade para poder andar em roda livre com o gangue, o irmão do Ginja só estava autorizado a estar à janela, tal qual a personagem da “Gabriela Cravo e Canela”, que dominava o panorama televisivo da altura. Ali fez tudo o que a adolescência pedia e assistiu a muito mais do que devia. O senhor Carlos Ponta esfregou os olhos e mudou para o sul, mais propriamente Lagos, e deu de caras com uma multidão de peidociclos estacionada à porta de um restaurante. Lá dentro uma dezena de adolescentes ávidos de liberdade, incluindo ele próprio, comiam marisco à descrição, mesmo tendo as carteiras vazias. Nova convulsão, de novo o Focas, agora quase em cima da ave.

- O peru nunca mais foi o mesmo depois daquela dentada, - exclamou a proprietária, pondo a mão no ombro esquerdo do cliente, carimbando-o com quatro impressões digitais de banha no blaiser, que ele comprara nos indianos do Martim Moniz, mas que insistia ser do Massimo Duti.

Foi de novo levado para o passado que o atormentava, e agora a alucinação também tinha som, um batalhão de peidociclos com o escape livre fugia a todo o gás do restaurante algarvio, deixando para trás uma mesa atestada de cascas de todo o tipo de mariscos e de garrafas vazias dos melhores carrascões da zona e arredores.

- O bicho mesmo depois de assado ainda deu um grito alucinante, - exclamou a outra, deixando agora sair restos de azeitonas, que acertaram no Pontas como cachos de caspa preta.

Foi uma dentada célere, eficaz e previsível. E o velho Pontas sentiu-a, como se fosse ele a ter estado enfeitado para o casamento, em cima de uma mesa, rodeado de rodelas de laranja. O atacante ferrou os dentes com tal força, que levou atrás de si parte das costelas do prato principal, deixando à vista de todos um buraco onde se podia ver claramente ao longe o imponente palácio real no topo da Serra de Sintra. A imagem do Focas ficou gravada como um demónio interior na alma da proprietária, e nunca mais lhe deu sossego, como se podia ver agora, várias décadas depois!

10
Mar18

2ª Temporada - O Caso Ramalho (16)


Comandante Guélas

 

 

Ramalho Eanes na mota GNR.jpg

 16 

O Comandante Guélas foi o único líder mundial a dar Cartão de Identidade Paçoarcoense aos fantasmas e espectros da vila, por quem ele sempre vota. Com as fronteiras definidas e a nacionalidade atribuída, as deslocações ao estrangeiro eram diárias. Quando o Peidão entrou na praia de Carcavelos na sua Yamaha 50 Mini-Enduro, tirou o penico de aviador que levava na cabeça e foi de imediato chamado por um dos agentes da GNR, uma força policial portuguesa, que estava junto ao restaurante “O Narciso”, na marginal. Como cidadão paçoarcoense exemplar resolveu não fugir, para assim evitar uma crise internacional, atitude que lhe custou um belo dia de praia. Mas esperava que os agentes da autoridade estrangeiros tivessem bom-senso. Enganou-se! Foi de imediato acusado de ter vindo de casa com a cabecinha ao léu e por isso, contra a corrente que grassava no país, iriam aplicar a lei. Mas não contavam com a reação do estrangeiro de nome Peidão, que nesta altura já tinha muitas preocupações ambientais. Trazia na carteira uma bomba atómica.

- Se este senhor pode andar à boleia da GNR sem capacete, eu também tenho esse direito, estamos todos em democracia.

O recorte da revista foi aberto e ficou à vista da polícia e do povo que, entretanto, se tinha juntado. O documento exclusivo do Peidão mostrava o Presidente da República de Portugal, o Ramalho, a transgredir a lei, ainda por cima com a cumplicidade da GNR. O guarda ficou estático e sentiu o bafo do povo atrás de si, que se aproximara para ver a fotografia. Ouve risos e comentários de reprovação, afinal tinham votado num fora-da-lei.

- Montagem, isso é uma montagem, - acusou o mais graduado. – Vou passar-lhe uma multa por difamação.

- “Difama” quê? – Perguntou o outro.

- Este cidadão paçoarcoense está a insultar o nosso presidente, - confirmou, olhando de cima para baixo.

A assistência já se ria, a cena já se assemelhava à de um circo. E agravou-se quando tentou agarrar na prova do crime, possivelmente para a fazer desaparecer, mas o cidadão passou-a de imediato a um amigo.

- E eu não conheço esse agente que está na fotografia, não é da GNR, é falso. – Interveio um deles, parecido com o guarda Ricardo.

- Quantos são vocês na GNR? – Perguntou o caluniador do Ramalho, de nome Peidão.

- Para aí uns quinze mil, – respondeu o motociclista fardado.

A risada tornou-se geral, a autoridade tinha de tomar medidas. E foi o que fez. Definiu um perímetro de segurança. No livro de instrução para multas rodoviárias a “difamação” não constava. Era necessário contactar a central. Foi o que fez o chefe da patrulha.

- Alô, alô, aqui 24 chama a central, escuto.

Respondeu-lhe um ruído que se assemelhava a um ressonar. Insistiu.

- Alô, alô, aqui 24 chama central, escuto.

Desta vez parecia um ruído abdominal. A risota era geral, o povo estava a ficar incontrolável.

- Temos de nos deslocar para uma zona mais aberta, - informou o chefe. – O senhor vai ter de nos acompanhar.

Uma BMW 750 à frente, uma Yamaha 50 Mini-Enduro no meio e outra BMW a fechar. Todos a 20 Km/hora, assim os obrigou o cidadão da República Independente do Alto de Paço de Arcos de nome Peidão, alegando que a mota não dava mais. Os heroicos agentes da GNR foram obrigados a ir com as botas a arrastar pelo alcatrão, porque àquela velocidade tinham de ir em primeira e aos solavancos. Quanto ao povo português, aplaudiu o seu herói estrangeiro que ia nas garras da autoridade. Parecia uma cena da volta a Portugal em bicicleta. A caravana parou na zona do Motel, junto a uma cabine telefónica. Mas surgiu um problema. Ninguém tinha trocos. Até que um individuo numa Casal Boss 50 se aproximou do trio e identificou-se como agente da PSP de Oeiras. Foi posto ao corrente do crime e aproveitou para mostrar que era muito mau.

- Se quiserem tenho lá uma cela para ele, - atirando uma baforada de fumo contra aquele que ousara por em causa a honestidade do homem que enfrentara as bombinhas de Carnaval da oposição em cima de um carro e em posição de forcado.

Este reforço acabou por ser útil nos trocos. Quando a central foi posta ao corrente da situação, o cabo levou de imediato um cartão vermelho por andar armado em intelectual, e não se ter reduzido à sua condição de GNR com a 4ª classe. A infração era por falta de penico e a multa era essa. O resto era estar a faltar às suas obrigações, que eram patrulhar a Costa do Estoril. Escusado será dizer que o papel unicamente serviu para o habitual, já que a partir de junho só os otários pagavam as multas, como era tradição.

03
Mar18

2ª Temporada - As Grandes Esponjas Paçoarcoenses (15)


Comandante Guélas

 

 

Bêbado.jpg

15

Um paçoarcoense não era homem antes de se ter embebedado. Por isso o Velhinho e muitos amigos atingiram precocemente a maioridade. Entre eles e o álcool havia uma intimidade de amantes, capazes de dizer um ao outro o que lhes ia na alma inquieta pela secura. O zénite foi atingido pelo Bajoulo, que fugiu com uma grade de loiras, abandonando a Tita dos Pés Sujos. O Caveirinha chegou a ser recusado ser salvo pelos bombeiros, tendo sido arrastado numa porta pelo Velhinho e pelo Pilas, até à casa do primeiro, onde a Tia Zita o trouxe de novo à vida com um chazinho.

Mas era numa classificativa do Rali de Portugal, a Peninha à Noite, onde os paçoarcoenses soltavam todos os demónios. Após o bólide ser engolido pela noite cerrada, depois de se ter tornado dia por breves segundos, e o seu ruído ensurdecedor obrigado os demónios a fugirem assustados, tudo voltava a cair na escuridão da Peninha. Era nestas alturas que a festa retornava à estrada. O Chinoca, o acólito mais alcoólico da vila, sobrevoou o povo na sua liana, mas o grito tornou-se aflitivo quando ela se partiu logo a seguir a ter atingido a vertical do alcatrão, obrigando o selvagem a uma aterragem forçada, e de costas.

- Se não o tirarmos dali vamos levá-lo para casa em forma de tapete oriental, - disse o Olho Vivo, com uma vista no chinês e a outra no decote duma desconhecida, iluminado pela lanterna do Cociolo.

Bastou passar o gargalo da garrafa de cachaça pelas suas narinas para que ele recuperasse o bom senso, e corresse apressado para o seu garrafão, que o aguardava em cima do barranco. O chinês tinha ficado desidratado com a queda. Quando já se ouvia ao longe o roncar de mais um bólide, eis que outro artista aparece no palco, fazendo questão de presentear o público com uma pega de caras. Tinha feito mal os cálculos e acabou por ser atirado à valeta, não com o impacto, mas sim com a deslocação do ar. O Peidão aproveitou mais esta pausa para tentar entrar em contacto com o Zé Pincel via Walkie–Talky, que tinha ficado na base a guardar os “peidociclos”.

- Pincel, aqui Peidão, escuto!- Rrrrrr…rrrrr.- Pincel…estás a ouvir-me?

- Rrrr…dão..ou…tomar uns copos.

- …copos???...Guarda o aparelho no bolso..

- Rrrrrr.

Finda a comunicação, mais duas horas de prova. Depois foi a terrível descida. O Mac Macléu Ferreira estava mais para lá do que para cá e o seu peso era incomportável para os corpos franzinos dos amigos. A opção foi deixá-lo a dormir na vala e ir buscar uma mota. Quando chegaram à base foram recebidos por um Zé Pincel com o capacete integral na cabeça e em estado etilizado que nem lhe permitia conhecer os amigos, muito menos o paradeiro do aparelho. Desapareceu na escuridão e só ouviram algum tempo depois o motor da sua Zundapp, em alta rotação, a desaparecer na noite fria e escura. A estrada foi aberta ao público e os únicos a subirem foram os de Paço de Arcos. O Mac Macléu Ferreira só foi descoberto meia-hora depois, após difíceis buscas ao longo da valeta.

- Ficou sem cara, - gritou o Zé do Fotógrafo, ex- cozinheiro-comando, irmão do Bigornas, gerente da mais importante loja de fotografias da vila de Paço de Arcos, a Jomarte, “onde a sua cara de cu fica uma obra de arte”.

O mistério esclareceu-se quando olharam melhor para o adolescente caixa-de-óculos loirinho. A cara estava tapada pelo jantar, que tinha saído sem pedir licença. Veio à boleia do condutor mais sóbrio do grupo, o Velhinho, que o levou de imediato para o Hospital de Cascais, porque necessitava urgentemente de assistência. O Mac Macléu Ferreira teve direito a uma unidade, enquanto que o seu motorista Velhinho, o sóbrio, gramou com duas doses de glicose. Entretanto na serra procedia-se a outra busca, o Walkie–Talky do Peidão. A sorte estava do lado dos bons. Um elemento do grupo que pernoitava alinhadinho debaixo de uma árvore contou-lhes que umas horas antes tinham sido atacados por um desconhecido, que lhes dissera ser lutador de Karaté e quisera praticar com eles a arte milenar.

- Tivemos de nos defender daquele louco, que para o Karaté não parecia ser dotado, acabando por tentar acertar-nos com este rádio.

O Zé Pincel apareceu no dia seguinte com a cara toda inchada e o capacete sem um risco e, segundo explicou, tivera um acidente de mota. Quanto ao Mac, o Velhinho contou que o tinha levado a casa, aberto a porta e perguntado se estava bem:

- Estou rijo, - e avançou, batendo com a cabeça na parede, com tanta força, que a mãe acordou.

O motorista pirou-se, pois não queria que o vissem sóbrio, dava mau aspeto. Naquela noite o Pegador, um forcado que costumava fazer pegas aos carros, optara pela CP, contou o proprietário do barco de nome “Carau Carau”. O Raigta Aganhe, também conhecido por Manolo e Chouriço, que era o homem das finanças, e que após a revolução do Comandante Guélas se intelectualizou, começando a falar inglês e a pintar quadros, e que era visto diariamente a falar com o Testas, durante o percurso entre a Couraça e o centro da vila Estado, e que os comunas diziam ser da PIDE, também confirmou o incidente do paçoarcoense alcoolizado com o rápido para Cascais.

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